Habitantes de uma terra fértil, apinhada de maravilhas, no passado os pandarens labutaram sob o jugo de uma monstruosa raça de senhores da guerra ancestrais conhecida como mogus. Lançando mão de tenacidade, diplomacia e uma modalidade ímpar de combate desarmado, eles conseguiram deflagrar uma bem-sucedida revolução e, assim, depor os mogus e estabelecer um império pandaren que prosperaria por milhares de anos.
Honrados e amantes da boa companhia, da boa comida e, sempre que possível, de uma boa e amistosa briga, os pandarens viviam contentes em seu recolhimento, o que permitiu que sua cultura florescesse e prosperasse sem a influência do mundo exterior. Porém, vez ou outra, nasce um pandaren com uma sede de aventura comparável à sua sede de um belo trago, o que faz com que parta para explorar o mundo além das praias de Pandária.
Um dos mais célebres entre esses andarilhos é o mestre cervejeiro Chen Malte do Trovão, que zarpou em busca de ingredientes exóticos para sua cerveja especial e, por fim, acabou participando integralmente da fundação da Horda.
Nos dias sombrios que precederam a cisão do mundo, quando demônios invadiram Azeroth e ameaçaram todo o reino mortal, o último imperador dos pandarens descobriu uma maneira de proteger sua terra da devastação. Num trato com o destino, sua terra foi envolta numa névoa impenetrável por dez mil anos, mas a natureza de seu acordo tornou Pandária assombrada desde então. Agora, apesar de alguns pandarens se juntarem à Horda e outros à Aliança, todos se empenham em curar o mundo para além de sua terra natal.